No Senegal, continente africano, desde 1990, a IURD tem transformado vidas por meio da fé
A República de Senegal está localizada ao oeste da África Ocidental e conta com uma população de mais de 8 milhões de habitantes. Mesmo o país tendo uma das economias mais estáveis da região, com a produção de amendoim e a exportação de fosfato, os moradores ainda sofrem com a pobreza e a elevada taxa de desemprego. Apesar das dificuldades, religiosidade é o que não falta ao povo senegalês, pois 90% da população declara-se muçulmana.
Porém, a diferença de crença não impediu que a Igreja Universal do Reino de Deus chegasse ao país com o objetivo de anunciar a Palavra de Deus. Desde que foi aberto o primeiro templo, no ano de 1990, já são dez Igrejas espalhadas pela região, dentre elas, uma catedral na capital Dakar, com capacidade para 500 pessoas sentadas. E mesmo enfrentando preconceitos, todos os dias, missionários recebem pessoas que deixaram a religiosidade de lado em busca de uma transformação de vida.
É o caso de Yancouba Sagna (foto ao lado) que desde que nasceu foi ensinado a praticar os rituais islâmicos. Ele conta que, durante um dos ritos, era preciso jejuar trinta dias seguidos, e ele firmemente empenhava-se na prática, porém não obtia o resultado desejado. “Por dois anos, fiquei gravemente doente, sentindo fortes dores na barriga. Fazia vários tratamentos, cheguei até a procurar ajuda na casa dos encostos, mas não tive melhora. Minha família já estava cansada de gastar tanto dinheiro com medicamentos”, relata.
Um dia, a caminho para o hospital, uma pessoa que frequentava a Igreja Universal o convidou para participar de uma reunião, mas ele recusou, por não acreditar no poder do nome de Jesus. “Mesmo doente, eu recusei. A partir deste dia, eu comecei a escutar uma voz que dizia que não poderia ir até uma igreja cristã, mas estava com muitas dores e, decidi deixar de lado o orgulho e o que havia aprendido em outros lugares, para alcançar a cura", conta.
Chegando à Igreja, Yancouba ficou confuso, pois sempre o ensinaram que não poderia nem ter contato com uma Bíblia. Mas, permanecendo na fé, as palavras novas que ele recebia, tocavam profundamente no coração dele, até que em uma oração forte decidiu entregar-se ao Senhor Jesus e foi curado das dores que sentia.
Porém, a decisão que rendeu benefícios físicos e espirituais para a vida de Yancouba, veio acompanhada de muitas perseguições. "Quando a minha família soube que havia me convertido, cheguei até a ser ameaçado de morte. O meu tio deixou de pagar os meus estudos e expulsaram-me de casa. Fui abandonado por todos", relembra.
Mas as ameaças e o abandono não puderam arrancar a fé pura que havia sido colocada por Deus no coração dele e, ao perseverar, Yancouba venceu todos os problemas. "Um dia, eu disse para Jesus que eu não tinha nem ouro, nem prata para oferecer a Ele, mas que tinha a minha vida para dedicar. Hoje, eu sou pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, no Senegal e dou meu testemunho a todos que conheço”, declara.
Issa Ba (foto ao lado), também era muçulmano e, mesmo praticando os ensinamentos, não encontrava forças para deixar o vício das drogas, que o fazia vender tudo dentro de casa para sustentar o vício. “Eu não queria abandonar essa vida, pois ganhava muito dinheiro, mas, apesar dessa riqueza, eu não tinha paz no coração, vivia sempre triste", destaca.
Em uma tarde, Issa deparou-se com um carro de som da Igreja Universal e decidiu participar de uma reunião, sem se importar com a tradição religiosa. “Quando eu tomei a decisão de me entregar por completo a Deus, logo fui liberto do vício. Porém, como aconteceu com Yancouba, todos os meus familiares voltaram-se contra mim. Meu pai até me ameaçou de morte", lamenta.
Longe da família, Issa decidiu assumir a nova fé e não deixou-se intimidar pelas perseguições. Como resultado, em pouco tempo, o pai o procurou e aceitou a decisão do filho. "Eu não podia abandonar aquele que havia me dado a paz que tanto procurava, o Senhor Jesus. Hoje, tudo está mudado, pois vivo em perfeita harmonia com a minha família”, finaliza.
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