Vivemos em um mundo onde há que se “prestar contas” de nossas atitudes, onde nossa conduta é avaliada por conceitos pré-definidos, e a isso denominamos ‘sociedade’. Certo até aqui? Então, em nossa vida afetiva, somos cobrados em lograrmos bom êxito, e isso é constatado quando encontramos uma pessoa do sexo oposto e, com ela, constituímos uma família, a base dessa sociedade. (Explicação difícil, hã?! =/)
Isso deveria ser algo natural, todo esse processo deveria acontecer assim: uma pessoa adulta, com condições financeiras adequadas, encontra, casualmente (ou não), outra pessoa por quem se tem afinidades, interesse, prazer em estar perto, mesmos objetivos, mesmo nível intelectual, etc., e com ela se casa. Ponto. Enquanto isso não acontece, vive-se normalmente, com amigos, na Igreja, em casa, no trabalho, e vive-se feliz. Mas é assim que acontece?
Infelizmente, por essa cobrança da sociedade em se estar casado(a), vemos pessoas vivendo infelizes por vários motivos: solteiros infelizes porque ainda não se casaram, casados infelizes porque viram que fizeram uma má escolha por precipitação, e tudo isso DENTRO DAS IGREJAS.
Aí, o diabo vê essa urgência das pessoas em se casar, pra dar uma satisfação aos outros, e pra pararem de cobrá-las casamento, e coloca um(a) filho(a) dele dentro da Igreja, com uma ‘carinha bonita’, uma super-santidade, e o “crente”, desavisado, cai na esparrela de se casar com essa pessoa. Vi isso de perto, na minha família, e os frutos ainda estão sendo colhidos. E perpetuarão por gerações, enquanto essa ‘corrente’ não for quebrada por uma Mão Forte.
Acha que acaba por aí? Não!
Deus tratou de colocar em cada um de nós o desejo de sermos um par, desde o dia que Ele disse: “Não é bom que o homem esteja só(…)”, mas esse desejo não pode conviver dentro de nós com a ansiedade, a pressa, a dúvida, a precipitação, o “ah, mas ele(a) é tão bonzinho(boazinha)…” ou o “Tenho que agarrar esse(a) mesmo(a)”, como se fosse o último bombom da caixa.
A solidão é ruim (quase sempre, mas não sempre), mas que tal viver a vida de solteiro(a) enquanto a sua bênção não chega?! Porque o que fazemos é viver o hoje à espera de alguém, e aí não vivemos o hoje. Ser um par é bom demais, mas não é só bom. Tudo tem dois lados, como ser solteiro não é só ruim.
Um artigo que achei na internet (fonte de inspiração desse post) é nutrido pela palavra de Deus do início ao fim, mas devo ressaltar essa parte ainda mais interessante que diz:
“Antes de dar alguns conselhos que podem possivelmente oferecer alguma ajuda, é bom constatar duas coisas:
Em primeiro lugar, devemos constatar que a carência do solteiro – e vamos nos restringir a isso no seguir desse artigo – ao mesmo tempo é a carência da sociedade. O fato de não saber aceitar, integrar e apreciar os solteiros de forma acertada nas igrejas e também na sociedade em geral, tem causado muito prejuízo à sociedade e a Igreja. Infelizmente!
Muitas feridas desnecessárias foram feitas e muita energia criativa se perdeu. Contribuições específicas e insubstituíveis de solteiros foram muito pouco aproveitadas. Isso nunca pode ter sido a intenção de Deus.
Em segundo lugar não devemos esquecer que Jesus Cristo, que se tornou homem como nós, que conheceu fome, cansaço, tristeza e felicidade, passou pela vida como solteiro. Ele, que cresceu dentro de uma família, de um marido, uma esposa e filhos, continuou a sua vida adulta sozinho.
Devemos ver esse fato com discrição, mas somente Deus, o Pai e Jesus Cristo sabem o peso das palavras que “Ele foi tentado em todas as coisas.” (Hebr.4:15).
Cristo dedicou-se durante a sua vida terrestre em fazer a vontade de Deus. Nisto também coube o seu estado de solteiro. Da mesma forma, o nosso estado civil de solteiro ou descasado cabe dentro do plano que Deus traçou para as nossas vidas. O fato de estarmos sós, não é a “segunda escolha” de Deus. Quando pensamos em “primeira escolha”, sempre pensamos em casamento.
O solteiro vê a sua vida consequentemente como “segunda escolha”. Porém, na economia de Deus não existem os que “sobram”. Ele que tem a visão do total, traçou uma tarefa para cada ser. Nenhuma outra pessoa pode fazer a sua tarefa de forma perfeita.
Significante na vida de Jesus é o espaço que Ele deu a amizades. Notável é que seus amigos íntimos, fora do seu ‘ambiente de trabalho”, eram três solteiros: Lázaro, Marta e Maria. Dentro do seu ministério havia um lugar especial para três dos seus discípulos: Pedro, João e Tiago. Também nesse sentido podemos seguir o seu exemplo.” **
Sem mencionar personagens importantes da Bíblia que eram solteiros, como Elias, Ana, João Batista… para a condição de Paulo há divergências de idéias, alguns estudiosos garantem que ele era casado, pois um membro do sinédrio teria que ser casado, e Paulo fazia parte do sinédrio.
De qualquer forma, se você espera em Deus pela pessoa certa, faz um bem danado! Peça a Ele a confirmação de qual é a vontade dEle pra sua vida, e viva sob a perfeita vontade de Deus. Casar-se ou não, deixe o melhor de Deus te alcançar.
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