quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pesquisa revela que o fumo passivo entre os jovens provoca até mesmo perda auditiva


Quem pensa que apenas os fumantes enfrentam problemas em decorrência do cigarro está muito enganado. Porque quem fica exposto a ele pode enfrentar o dobro de problemas de saúde de um fumante ativo.

Uma mulher grávida, por exemplo, tem grandes chances de dar à luz um bebê morto, caso ela seja uma fumante passiva. Além disso, a exposição ao cigarro provoca problemas psicológicos, câncer de pulmão, crises de asma em crianças, infecção no ouvido e doenças cardíacas.

E, como se não bastasse, um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, diz que se o fumante passivo for um adolescente, as chances de perda auditiva simplesmente dobram. Para essa análise, a pesquisa foi feita com 1,5 mil adolescentes, com idades entre 12 e 19 anos, sendo avaliadas informações sobre suas residências, testes de sangue, nicotina e capacidade auditiva.


A conclusão foi de que os jovens com alto teor de nicotina no organismo – significando que eles se submetiam mais à exposição do cigarro – apresentaram maior perda de audição e uma tendência maior para ter um tipo de perda auditiva mais comum em pessoas mais velhas. O resultado também mostrou que os adolescentes apresentaram mais falhas nos testes para compreensão da fala. As informações são de Michael Weitzman, médico, professor e um dos autores do estudo.

Já o coordenador da pesquisa, Anil Lalwani, diz que “mais da metade dos adolescentes nos Estados Unidos são fumantes passivos”, o que significa que essas perdas auditivas nos adolescentes têm grande implicância na saúde pública.

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